Espetáculo
“Quem é a fofinha?”
da
Cia. de Teatro Lá Vem o Rizzo
Núcleo da Cooperativa Paulista de Teatro
Direção: Ênio Gonçalves
Texto de Beth Rizzo e Ênio Gonçalves
CIA. DE
TEATRO LÁ VEM O RIZZO
A
Cia. de teatro Lá vem o Rizzo, núcleo da Cooperativa Paulista de Teatro, foi
fundada em 2003 pela atriz, contadora de histórias, escritora e produtora
teatral Beth Rizzo. Desde seu início, a “Lá Vem o Rizzo” buscou uma
investigação teatral, que, por meio da arte, o público jovem e adulto fosse
sensibilizado a refletir sobre seu papel como cidadão, considerando a
importância que suas atitudes podem ter na vida social.
A Cia. La
vem o Rizzo, já se apresentou em várias unidades do SESC no estado de São
Paulo. Na capital, nas unidades: Pinheiros, Paulista, Ipiranga, Itaquera,
Pompéia, Santana, Carmo, Vila Mariana, Santo André, Interlagos e Santo Amaro –
e no interior: Campinas, Bertioga, Santos, Ribeirão Preto, Piracicaba, São José
dos Campos, São José do Rio Preto e Sorocaba. Também já
participou de festivais de Teatro e Contação, entre eles o Festival de Contação
de Histórias, realizado pela Secretaria da Cultura do estado de São Paulo, e se
apresentou também para várias prefeituras, interior do estado de São Paulo.
Entre elas: Iporanga, Santa Branca, Ferraz de Vasconcelos, Francisco Morato,
Franco da Rocha, Juquiá, Potim, Bom Jesus dos Perdões, Cotia, Barueri, Itariri,
Igaratá, Cajati, Barra do Turvo, Areias.
Desde 2005, a Cia se apresenta em Bibliotecas
Municipais, selecionada pela Secretaria da Cultura de São Paulo, contando
histórias com o projeto: “Contando, cantando e encantando com Monteiro Lobato”,
e outros projetos nos anos seguintes.
Em 2011, produziu a peça adulta – “Quem é a fofinha?” Escrita
por Beth Rizzo e Ênio Gonçalves. Uma comédia sobre o universo de uma mulher
fora dos padrões estéticos, numa sessão de terapia em grupo. Tendo circulado
por festivais nacionais e internacionais de teatro como o “Festival
Cômico da Maia”,
em outubro de 2011, na cidade de Maia/Portugal como representante do Brasil e
no “IV Ciclo de Teatro Brasileiro de
Arcos de Valdevez” na cidade de Arcos
de Valdevez/Portugal e o 9º. Festival
América do Sul – “Sou Loco por ti Corumbá” em 2012.
Em 2003, nasce a contação de historia “Primavera das
Flores, Cores e Amores” que com o passar dos anos, foi conquistando sua
maturidade, ate se tornar o atual espetáculo, carro chefe da companhia, em suas
viagens pelo Brasil e pelo mundo participando do “VI Ciclo de teatro Brasileiro de Arcos de
Valdevez” e na Associação Teatro em Construção” na cidade de Joane Portugal em
2014, no Memorial da América Latina
e temporadas pelo Brasil no Bourbon
Atibaia Resort em 2014 e 2015.
Também em 2015, apresentações pelo SESCOOP
SP nas cidades de Piracicaba, Valparaíso, Pedrinhas Paulista e em escolas da
rede pública de São Paulo. Participamos da “Virada Sustentável 2015” no Parque
Vila Lobos em agosto de 2015.
Espetáculo
“Quem é a fofinha?”
De Beth Rizzo e Ênio Gonçalves
“É a história de Mada Lena, uma mulher fora dos
padrões estéticos atuais, que depois de sofrer uma decepção amorosa pela internet,
busca auxílio em uma sessão de terapia em grupo. O terapeuta tenta auxilia-la fazendo com
que ela reviva vários episódios de sua vida diária. A partir daí, ela encontra
respostas para descobrir, quem de fato ela é.”
Assistimos,
então, a várias cenas em que os conflitos emocionais de Mada Lena vêm à tona.
Nessa provocação de sentimentos, ela finalmente se reconhece como “fofinha”.
Durante
o desenrolar da ação, aparecem diversos personagens: o pai de Mada Lena, um
cliente de disque-sexo, um patrão machista, um atendente de loja preconceituoso
e a conflitante relação com sua mãe.
Sem
conflito não há teatro, já dizia mestre Aristóteles. Aqui os conflitos se
revelam através de diálogos bem afiados, resultados da ação cômico-dramática
envolvendo Mada Lena e seus opositores.
As
diversas cenas se sucedem e vão sendo desvendadas pelos espectadores, apanhados
pelos movimentos de identificação e rejeição, atração e repulsa, em relação às
histórias vividas por esses engraçados personagens, cujo fio condutor é a
procura de Mada Lena tentando descobrir
quem de fato ela é.
O culto ao corpo nunca esteve tão em voga como agora. Mas o padrão de
beleza imposto é difícil de ser alcançado, são barrigas tanquinho, bumbuns
duríssimos, silicones e por aí vai.
Nós como mulheres reais, com nossas celulites, estrias, barriguinhas
etc., têmos que assumir nossas marcas, que são experiências de nossas vidas.
Bem vividas ou não, mas são nossas marcas.
Por isso a vontade de escrever esse texto e mostrar de uma forma lúdica,
leve e engraçada como nossa personagem encara essas imposições da sociedade, e
que as “gordas”, podem ser desejadas, sensuais e felizes.
Um dos fundamentos da arte teatral é dar sentido às experiências
vividas, ou seja, contar histórias, selecionar uma série de fatos que dêem
algum sentido à existência humana. O fazer teatral caminha nessa direção ao
escolher um ponto de vista sobre um mundo de acontecimentos e sensações.
O
espetáculo “QUEM É A FOFINHA?” tem como objetivo uma reflexão bem- humorada a
respeito das relações de uma mulher fora dos padrões estéticos atuais com o
mundo e o desgaste inexorável dos contatos dessa mulher com os personagens que
ela encontra em sua vida diária.
PROPOSTA DE ENCENAÇÃO
A
base da encenação está na valorização do trabalho dos atores, que esbanjam
humor e versatilidade na execução de seus personagens.
Ao
entrar na sala de espetáculo, o público tem como visão um painel com figuras do
artista plástico Fernando Botero, o que imediatamente indica o tema abordado
pela peça. Sentado em frente a sua mesa, o Dr. Edson aguarda a entrada de seus pacientes
para a sessão de terapia em
grupo. Mada Lena, ainda na platéia, logo se manifesta,
tornando-se assim a protagonista dos diversos episódios que serão encenados.
Nosso espetáculo procura dialogar com o público no espaço entre o
“revelar-se” e o “questionar-se”. As aventuras de Mada Lena provocam tal
reflexão, ao fazerem um questionamento divertido - e, às vezes, até mesmo
patético – a respeito de preconceitos muito comuns em nossos dias, o “Bullying”.
CONCEPÇÃO DE ILUMINAÇÃO, CENOGRAFIA E
FIGURINO
As
concepções de iluminação e cenário pressupõem a apresentações de diversas cenas
localizadas em diferentes espaços, como um consultório médico, auditório, sala de estar,
loja, em flash back´s etc.
Objetos
cênicos – tais como telefone, vasilha para bater bolo, portifólio, pacotes de
bolacha, usados como peso de ginástica etc -
foram concebidos com o objetivo de possibilitar a rápida reorganização
do espaço ao longo do espetáculo. As mutações realizadas pela dupla de atores
tem que ser rápidas para que a fluência do espetáculo se mantenha.
O figurino é concebido dentro da temática do cotidiano. A escolha das
roupas e das cores valoriza cada personagem e situação, oferecendo de imediato
ao espectador um recorte crítico
do fato cotidiano. O figurino da personagem principal Mada Lena é
inspirado nos desenhos do pintor Fernando Botero à medida em que as diversas
situações vão se criando.
Colaborando
para reforçar o clima e emoção de determinados momentos, a trilha sonora,
gravada comenta as situações cômico-dramáticas que o espetáculo apresenta.
Na ante-sala do espetáculo é feita uma pequena exposição com algumas
figuras e biografia de Fernando Botero.
Texto
: Beth Rizzo e Ênio Gonçalves
Direção
: Ênio Gonçalves
Elenco:
Beth Rizzo e Ronaldo Barbosa
Trilha
sonora : George Pagassini
Operação
de luz e som: Nuno Beserra
Designer gráfico: Ju Lobo Produções
Duração:
55 minutos
Faixa
etária: Juvenil e adulto – Acima de 12 anos.
Produção
: Cia. de Teatro Lá Vem o Rizzo.
“Quem é a fofinha?” pode ser apresentada em qualquer espaço cênico, tais como: Auditórios, salas de estudo, áreas de convivência, etc.
Cia. de Teatro Lá Vem o Rizzo - Beth Rizzo
0055 11 99206-7066 / 98345-1514